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E se… – O convento de São Francisco e a bela abandona

O Convento de São Francisco foi construído no século XVII e foi um convento de frades. Depois foi uma fábrica de lanifícios e acabou por ser adquirido pela CMC em 1995. Esteve para ser um centro de negócios e escritórios, um centro de congressos, um espaço hoteleiro e cultural até que, em Outubro 2010, foi adjudicado o projecto de equipamento cultural que acabou por ser construído.
A obra deveria ter sido inaugurada no final de 2012, isto é, há quase 4 anos e meio. Sim, leu bem, já vamos com uma derrapagem temporal de execução de cerca de 4 anos e meio.
O orçamento inicial foi de 23 milhões de euros. Atualmente, o custo da obra já deve ser superior a 50 milhões de euros, ou seja, apresenta uma derrapagem financeira de mais de 100% do orçamento inicial.
A programação do espaço e a sua gestão, dada a importância e dimensão do equipamento, deveria ter incluído um intenso debate com todos os agentes culturais da cidade e merecido um concurso público para a sua programação e gestão.
Em 2012 fui alertado para o estado de degradação do Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova e fiquei sensibilizado pelo pedido de ajuda que me era feito pela Confraria da Rainha-Santa. Visitei (ver fotos) demoradamente o convento, datado do século XVII, na companhia da Prof. Maria José Azevedo, então vice-presidente da Câmara de Coimbra e vereadora da Cultura, e de várias outra pessoas ligadas à CCDRC. Fiquei chocado com o estado de degradação, de desleixo e de desprezo por um monumento nacional tão importante, e que mostra bem a descoordenação existente entre os vários serviços espalhados pelas regiões, e a respectiva ligação ao Governo central.
Mas isso não foi, por incrível que pareça, o que mais me impressionou. Na verdade, o que mais me impressionou foi a monumentalidade do espaço e as imensas possibilidades que tem. É um edifício enorme, com imensas salas e recantos, claustros fabulosos de uma beleza rara, uma vista sobre a cidade maravilhosa e imenso espaço nas traseiras do edifício (usado pelo exército português, a quem o convento esteve alugado, para construir enormes garagens para material circulante e outro). Imaginei logo imensas coisas que ali podiam ser sediadas, com enorme vantagem, dada a localização única. Se Coimbra queria um local para conferencias e espetáculos de média dimensão, que pudesse ainda adicionar espaços para outras manifestações de cultura e a capacidade de alojar visitantes numa pousada de elevada qualidade, este deveria ser o local a considerar em 1º lugar. O espaço está lá, a possibilidade de edificar o que falta (por exemplo, uma sala de espetáculos de média dimensão também, nas traseiras do edifício) também, a qualidade do espaço, da vista, a história viva em todas as paredes, a ligação à padroeira de Coimbra, a localização, tudo parece certo. Até a urgência em recuperar um local que não resistirá por muito mais tempo.
Num dia, também de 2012, assisti num dos recantos exteriores do Convento a um concerto da Orquestra Clássica do Centro, com Coimbra em linha de vista, e pensei quão fabuloso era aquele local. E imaginei-o utilizado em maior escala, ao serviço da cultura, da memória de uma cidade e de um povo, e do bom-senso. Aquele que preserva a nossa história e o nosso património e lhes dá novas valências e utilizações, gastando com parcimónia, estratégia e inteligência os fundos comunitários de que dispomos e que deveriam ser usados para dar uma nova vida àquilo que nos distingue como povo.
O que vejo por aí são massas volumosas de novos edifícios, construídos de raiz, às vezes a metros daqueles que deveriam ser requalificados, sem uma ideia, sem um plano, cheios de problemas de todo o tipo, que custam os olhos-da-cara a construir, que serão impossíveis de manter, desde logo porque são construídos sem objetivos e sem ter verdadeiramente identificado o problema que pretendem resolver, e que, consequentemente, no final não resolvem problema algum. Adicionam muitos outros.
Disse-o e repito: Muito dinheiro, pouca inteligência e nenhum bom-senso.

E se… , um programa de Norberto Pires
Realização de Rijo Madeira

“E SE… na Baixa de Coimbra” – COM A ASSINATURA DE NORBERTO PIRES

São comuns os lamentos dos comerciantes da Baixa de Coimbra relativamente à diminuição drástica de atividade económica. A Baixa de Coimbra pode muito bem “competir” com as grandes superficies quando perceber que é, pode ser, uma muito diferente grande superficie ao ar livre e perceber que tem de conquistar o rio, associando ao comércio atividades de lazer, tempos livres, etc., numa lógica global em que as acessibilidades e o estacionamento são resolvidas. Muito diferente porque baseada em comercio tradicional, de proximidade, serviços, alimentação (tapas e gastronomia regional), etc., num espaço que se estende até ao rio e tem locais de atividade cultural (música, teatro, galerias, etc.), mas também junta atividades paras as famílias, tudo numa lógica de criar uma nova centralidade. E tem de ser habitada, por forma a ter vida diária, provavelmente criando também no local condições para residências universitárias de alunos de pós-graduação, docentes e discentes visitantes, etc. A baixa tem de instalar empresas, aproveitando alguns dos edifícios que por lá existem. Tem de remover a linha de comboio entre Coimbra-A e Coimbra-B, transformar a estação de Coimbra-A num centro de negócios e conquistar o rio. A baixa só renascerá com gente que lá trabalhe e faça lá a sua vida, com atividades culturais que a diferenciem, com motivos para sair à noite, com atividade que apele a Coimbra. E se…

E se… , um programa de Norberto Pires
Realização de Rijo Madeira

Joaquim Norberto Cardoso Pires da Silva é actualmente professor  do Departamento de Engenharia Mecânica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde é responsável pelo laboratório de Robótica Industrial. Organizou vários cursos, conferências e workshops sobre robótica e automação. É ainda director da revista técnico-científica Robótica, a única revista Portuguesa na área da robótica e automação.

Não Conduza De Olhos Fechados

10 a 20% dos acidentes rodoviários são consequência da fadiga ao volante

“NãoConduzaDeOlhosFechados” é a campanha lançada pela
Sociedade Portuguesa de Pneumologia, pela Prevenção
Rodoviária Portuguesa, pela Guarda Nacional Republicana e
pela Linde com o objetivo de alertar os condutores para a fadiga ao volante.

“A fadiga ao volante é apontada como um dos fatores responsáveis por 10% a 20% dos acidentes rodoviários (DaCoTA, 2012). Com o objetivo de alertar para esta realidade e ajudar os condutores não só a identificar os sinais da fadiga, como também a prevenir e agir perante esta situação, surgiu a campanha Não Conduza de
Olhos Fechados.

Apesar da baixa aceitabilidade e da elevada perceção de risco da condução quando fatigados, 59% dos portugueses (60% na UE) revelaram ter conduzido quando estavam demasiado cansados para o fazer nos 12 meses anteriores ao estudo”, tal como indicam os resultados do mais recente estudo europeu sobre opiniões, atitudes
e comportamentos auto-declarados dos utentes da estrada no que diz respeito a riscos rodoviários (European Survey of Road users’ safety Attitudes – ESRA 2015), em que a PRP participou, afirma Alain Areal.

“Em época de verão, de viagens mais longas rumo às férias e de regresso de tantos emigrantes ao nosso país, consideramos fundamental recordar a importância de um sono reparador antes de viajar”, afirma Susana Sousa, representante da Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono da Sociedade Portuguesa
de Pneumologia. “Nesta época do ano existe um aumento considerável de deslocações e, consequentemente, a exposição ao risco aumenta, tornando-se importante alertar e sensibilizar os condutores para a adoção de atitudes e comportamentos seguros”, sublinha Alain Areal.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, para evitar a sonolência ao volante, é essencial uma boa higiene do sono, que se traduz em 7 a 9 horas de sono regular. “Em viagem, perante sinais como bocejos frequentes, visão desfocada, dificuldade de concentração, sensação de sonhar acordado e dificuldade em
manter os olhos abertos, o melhor será parar, beber uma bebida cafeínada e fazer uma sesta de 15 a 20 minutos”, recomenda Susana Sousa, que sugere ainda que, em viagens longas, a tarefa de conduzir seja partilhada entre vários passageiros da viatura.

Também para evitar a fadiga e a sonolência, Alain Areal sugere que “os condutores iniciem a viagem bem repousados, que comam refeições ligeiras, que não consumam bebidas alcoólicas, que tenham a noção de que alguns medicamentos podem causar sonolência”. O Diretor-Geral da PRP recomenda também uma pausa ativa de 15 minutos a cada duas horas de condução e que, durante essa pausa, o condutor saia do veículo e faça alguns movimentos.

Mais informações: Cátia Jorge | catiajorge@raiox.pt | 926432143

Foto: Gilson Fonseca

 

Choupal – por Ana Isabel Gomes

Após alguns anos a residir fora de Coimbra e tendo regressado novamente este mês, passei hoje no Choupal. O pulmão e um dos orgulhos da cidade. Com enorme satisfação, vi que foram realizadas bastantes melhorias nos acessos. Arranjou-se um enorme parque de estacionamento a poucos metros da sua entrada, construiram-se passeios de acesso a partir do mesmo, passadeiras com rampas, pista para bicicletas, etc. Condições fantásticas para qualquer cidadão, incluindo os que têm mobilidade reduzida e se deslocam em cadeira de rodas, pais com carrinhos de bebés, ou já com crianças em que se aproveita a oportunidade para aprenderem a andar pelos passeios, a passar nas passadeiras e a respeitar o próximo. Só que não!!! O Parque de estacionamento está quase vazio e, há por sua vez, filas de carros estacionados em cima do passeio, rampas e passadeira! Os cidadãos em cadeira de rodas têm que voltar para casa. Um cidadão sem limitações da mobilidade e uma mãe com um carrinho de bebé ou crianças mais velhas, têm que andar pelo meio da estrada, passar fora da passadeira, ou desistir da actividade lúdica e ir para um centro comercial onde as regras de estacionamento sejam cumpridas. Que vergonha!!! E pensar que as pessoas vão para o Choupal passear e fazer desporto, mas não se dignam a andar alguns metros e estacionar no gigante parque de estacionamento, não privando os outros do acesso ao Choupal, nem os obrigando a deseducar as suas crianças e colocá-los em perigo andando pela estrada e a passar a estrada fora das passadeiras. Impensável!!! Peço assim em nome daqueles cidadãos que estão a ser lesados por outros cidadãos, que as autoridades existentes para esse efeito, cumpram o seu dever de os defender, e passem a penalizar esses incumpridores. Claro está, que esta situação é apenas um exemplo da flagrante falta de civismo desses cidadãos e da conivência por falta de actuação por parte das autoridades, e infelizmente, o cenário é visível em várias outras zonas da cidade, onde até se investiu na melhoria da qualidade de vida da população, mas não na educação de uma parte da mesma.

Muito obrigada.

Atenciosamente, Ana Isabel Gomes

Foto: http://www.rotasturisticas.com

Coimbra Canal – informação

COIMBRA CANAL é um serviço de programas de televisão de informação geral, cultura e lazer distribuído pela Internet a partir de Coimbra e inspirado na Sociedade do Conhecimento numa estética que procura a vanguarda e divulga a inovação.

O Coimbra Canal divulga essencialmente noticias de arte, musica e cultura de eventos que decorram em Coimbra e na Região Centro.

Envie-nos as suas noticias para:

press@coimbracanal.com

 

O Coimbra Canal transmite eventos em direto com régie multi-camera em HD.

Conferências,  debates, espetáculos, jogos de diversas modalidades, galas, eventos…

Contate-nos para conhecer as nossas condições.

Prescrição e Caducidade no âmbito dos Serviços Públicos Essenciais

Prescrição e Caducidade no âmbito dos Serviços Públicos Essenciais

Muitos dos consumidores são confrontados com facturas por pagar dentro do âmbito dos serviços públicos essenciais como as telecomunicações, a energia, a água, a internet, etc referentes a um, dois ou mais anos.

Ora, se receber uma factura por parte do prestador de serviços a cobrar serviços prestados há mais de seis meses, esta factura encontra-se prescrita. Todavia para beneficiar da prescrição terá de a invocar perante o prestador de serviços ou se já tiver sido instaurada acção judicial ou injunção, a mesma terá de ser alegada no próprio processo para que o juiz a conheça.

Situação diferente é se por qualquer motivo, incluindo erro do prestador do serviço, tiver pago uma importância inferior ao que correspondia ao consumo efectuado. Neste caso o direito do prestador ao recebimento da diferença caduca dentro dos seis meses após o pagamento inicial.

Em qualquer um dos casos o prestador de serviços tem seis meses contados após a prestação do serviço ou do pagamento inicial para propor acção judicial ou a injunção, sob pena do seu direito caducar.

Se tiver dúvidas, obtenha informação junto da ACOP – Associação de Consumidores de Portugal. Nós ajudamo-lo!

ACOP – Associação de Consumidores de Portugal
R. Vilaça da Fonseca, 5 – Villa Cortez
3030-321 Coimbra
Tlf. 239 404733
http://acop.planetaclix.pt

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The Legendary Tigerman apresenta novo disco

Paulo Furtado / The Legendary Tigerman apresenta novo disco – a banda sonora do filme ORNAMENTO & CRIME – no Teatro Académico de Gil Vicente, dia 17 de abril, às 21h30. A exibição do filme conta com a presença especial do realizador Rodrigo Areias e do músico Paulo Furtado para o lançamento do disco da banda sonora do filme, e de uma conversa no final do filme com Rodrigo Areias, Paulo Furtado, Carlos Antunes (CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) e António Olaio (Diretor do Colégio das Artes da UC), com moderação de Susana Lobo (NARC – Núcleo de Arquitetos da Região de Coimbra)

Corrupção, arquitetura e música:
Rodrigo Areias e The Legendary Tigerman, em ORNAMENTO & CRIME

Um filme policial, numa estética de filme Noir, que aborda temas como a corrupção, extorsão e arquitetura. Detetive Espada e a sua amante vivem num mundo corrupto e juntos realizam esquemas de extorsão. A corrupção vive dentro da sociedade, entranha-se na política, na prostituição. É contada a história protagonizada por este detetive privado, enquanto tenta encontrar uma saída desta cidade.
ORNAMENTO & CRIME, do realizador Rodrigo Areias, chega ao Teatro Académico de Gil Vicente trazendo consigo perspetivas sobre o crime, homenagens à arquitetura e ao filme de ambiente Noir.

A película estreou em 2016, mas passa por Coimbra com um apontamento especial. Dia 17 lança-se, oficialmente e com a presença do artista The Legendary Tigerman, o disco da banda sonora oficial de ORNAMENTO & CRIME. Nesse mesmo evento pode-se ainda contar com a presença do realizador Rodrigo Areias. À semelhança do filme ESTRADA DE PALHA (2012), Rodrigo Areias junta-se a The Legendary Tigerman e Rita Redshoes para a composição da banda sonora do filme.

A ligação à arquitetura é nítida durante a película e Rodrigo Areias fala de um tributo ao arquiteto Fernando Távora. “O filme partiu do desejo de fazer uma homenagem a Fernando Távora. Sendo Guimarães, de alguma forma, a “cidade-Távora”, interessava-me pegar em todos os aspetos da sua arquitetura e mostrá-los da maneira menos óbvia, que não fosse o bilhete-postal da cidade”, afirmou Rodrigo Areias, em entrevista ao Diário de Notícias.

Pela sua ligação à arquitetura e artes, no final da visualização do filme o palco do TAGV abre espaço para uma conversa/debate entre o realizador Rodrigo Areias, Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), Carlos Antunes (diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra), António Olaio (diretor do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra), com a moderação de Susana Lobo (NARC – Núcleo de Arquitetos da Região de Coimbra).

Rodrigo Areias, produtor e diretor cinematográfico, ficou conhecido pelos filmes ESTRADA DE PALHA (2012), CINEMA (2014) e ORNAMENTO & CRIME (2015). A nível de estudos, começou pelo curso de Gestão na Universidade Católica Portuguesa. No entanto, foi em Som e Imagem que se licenciou, pela Escola das Artes da mesma instituição.  Na Tisch School of Arts da Universidade de Nova Iorque especializou-se em Realização Cinematográfica e realizou um programa de produção Eurodoc. No mundo da música criou vídeo-arte e videoclipes para vários artistas da música rock portuguesa como The Legendary Tigerman, Wray Gunn, Mão-Morta, Sean Riley, entre outros. Foi em 2001 que iniciou o seu caminho na produção e, desde esse ano, já produziu mais de 70 curtas, longas, documentários e vídeos. Destacam-se, também, as películas TEBAS e CORRENTE, filmes que lhe permitiram representação em mais de 50 festivais internacionais e a obtenção de uma dezena de prémios.

The Legendary Tigerman, de nome original Paulo Furtado, autodenomina-se, na sua página de Facebook, como um “One-man-band, old-school with fresh brains, playing & recording all the instruments live”. Tem como inspiração musical as raízes da música Blues. O artista, vocalista e músico blues lançou vários álbuns desde 2001: NAKED BLUES (2001), FUCK CHRISTMAS, I GOT THE BLUES (2003), MASQUERADE (2006), FEMINA (2009) e o mais recente, TRUE (2014). O músico já teve os seus discos lançados por grande parte da Europa e passou, em modo concerto, por Portugal, França, Espanha, Bélgica, Inglaterra, Brasil e Japão. Na sua imensa rede de instrumentos costumam ser seus companheiros de palco a guitarra, a harmónica, bateria, microfone, pedais de percussão, instrumentação eletrónica e Kazoo, tudo isto em modo “homem-orquestra”. Com Rodrigo Areias, em 2012, com o filme ESTRADA DE PALHA, à semelhança de ORNAMENTO & CRIME, criou a banda sonora da película, em conjunto com a artista Rita Redshoes.

FESTIVAIS E PRÉMIOS
Viennale Festival Internacional de Vienna
Lisbon & Estoril Film Festival Secção Descobertas

DURAÇÃO
1h30

“A Presença, serena e terna” – Hélder Bruno no Cine-Teatro da Lousã

O concerto, o espetáculo, a experiência

“A Presença, serena e terna” é o nome do espetáculo com música original de Hélder Bruno, composta e orquestrada por si para piano, quarteto de cordas, soprano e que conta com a projeção de fotografias específicas e exclusivas. O modo de vida atual retira-nos a capacidade de estarmos e de nos sentirmos presentes. Conscientes da nossa dimensão humana. O ruído do quotidiano invade as nossas existências e retira-nos a capacidade de sentir. Sentir, verdadeiramente. Sentir, a sério. Este espetáculo tem essa pretensão: a de criar um canal de religação com esses (cada vez menos e menores) redutos de humanismo e de “humanidade”.

A música e a imagem especificas para cada uma das peças permitirá estabelecer essa (re)ligação com “A Presença, serena e terna”. A verdadeira presença. Em que no presente – ali e agora – se consubstancia a eternidade. O ruído é abafado. De forma simples e sem magia. A serenidade e a ternura transmitem o conforto que se alcança em momentos de simplicidade, de entrega desinteressada e grata ao momento. É este o estádio da verdadeira existência, da existência sublime.

Helder Bruno (piano), Quarteto Concentus Per Tempora Ensemble, Carla Bernardino (soprano), Lieve Tobback (Fotografia)

Produção: Cherry Blossom.

Este espetáculo foi gravado em Alta Definição pela equipa do Coimbra Canal.

https://www.youtube.com/watch?v=wtElPObe6lw

https://www.youtube.com/watch?v=Q5Mn6YZuijI

Encontra-se em fase de gravação em estúdio audio o álbum “A Presença, serena e terna”. Mais notícias para breve.