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Serenata Monumental da Queima das Fitas – 2013

Gravado ao vivo e transmitido em direto: Coimbra Canal – Televisão Oficial Queima das Fitas de Coimbra
Realização: Rijo Madeira
Produção Executiva: João Rijo Madeira e Manuela Madeira
Direcção técnica: Tiago Madeira

Agradecimentos:
Manuel Portugal
Sansão Coelho
Sérgio Portugal Fernandes
Comissão Organizadora da Queima das Fitas 2013

Todos os direitos relativos à gravação vídeo da Serenata Monumental da Queima das Fitas 2013 são exclusivos do Coimbra Canal.
A exclusividade abrange todas as plataformas de distribuição de vídeo físicas e digitais.

Serenata Monumental da Queima das Fitas – 2013

Gravado ao vivo e transmitido em direto: Coimbra Canal – Televisão Oficial Queima das Fitas de Coimbra
Realização: Rijo Madeira
Produção Executiva: João Rijo Madeira e Manuela Madeira
Direcção técnica: Tiago Madeira

Agradecimentos:
Manuel Portugal
Sansão Coelho
Sérgio Portugal Fernandes
Comissão Organizadora da Queima das Fitas 2013

Todos os direitos relativos à gravação vídeo da Serenata Monumental da Queima das Fitas 2013 são exclusivos do Coimbra Canal.
A exclusividade abrange todas as plataformas de distribuição de vídeo físicas e digitais.

Recantos… primaveris na cidade das rosas

Mesmo que não tivesse consultado a informação especializada bastaria o simples gesto de entrar no Google para saber que o primeiro dia de primavera foi hoje, 20 de março. o Google apareceu florido e sempre COM OS ATRATIVOS SIGNOS, INDÍCIOS OU CLAROS SINAIS do dia adequado ou da efeméride a celebrar: espantoso!

Estou a escrever quase à noite. A primavera chegou à noitinha.  Aqui, no Coimbra Canal, temos muitas flores à nossa espera em particular rosas, provavelmente, o mais forte símbolo de Coimbra. Podiam ser arrufadas, doces conventuais ou o Choupal agora com novo acesso. Podia ser o Zeca Afonso ou Miguel Torga. Ou o Carlitos porque o Táxeira já nos deixou. Talvez pudesse ser o orgulho Conimbricense , um fluido que nos vai percorrendo alma e corpo. Cada vez somos mais, e mais unidos,  a dizermos o quanto queremos bem a Coimbra. Há uns tantos que o afirmam publicamente; há outros que se calam, mas quem cala consente; há outros que sentem esta chama coimbrã que nos leva a desejar fazer de Coimbra e da Região Centro o que há de melhor em Portugal e na Europa, essa, a Europa feita de Regiões.
OLHEM PARA AS BONITAS MULHERES DE COIMBRA E NÃO OLHEM, APENAS, PARA OS NOSSOS BELOS MONUMENTOS
É preciso informar toda a gente quanto Coimbra está mais florida e bonita.
Não apenas pela primavera que chegou, mas pelo bairrismo que se sente e se consente e pelo qual cada um de nós deve ser exigente. Isto até rima e amanhã, 21 de março, é o Dia da Poesia. E não só. É um Dia de vários dias. Até do Dia para festejarmos a felicidade. Quem no-la dera, tal como a primavera. E a poesia. E COIMBRA, qual airosa tricana ou mulher-estudante (o que tanto faz) porque todas as mulheres são bonitas. E as de Coimbra, meu Deus! Como são tão bonitas!!! Ser uma Cidade da Saúde e do Conhecimento também implica cuidar do físico, não só trabalhar o “cognitivo”: talvez, por isso, as mulheres de Coimbra andem sempre tão bem ataviadas e são exuberantemente bonitas. Quem me acompanha?
Todos? É óbvio. Também era o que esperava.
Quando puderem vão à Baixa ou à Alta, a Celas ou aos Olivais e não olhem, por favor, apenas, para os belos monumentos da nossa bela
cidade. Olhem, em especial, para as lindas Mulheres de Coimbra.
Verdade? Tanta flor… JÁ CHEGOU A PRIMAVERA. Coimbra é uma “cidade feminina” (quem o disse foi o poeta aqui nascido) …e está cada vez mais linda e primaveril. Femininamente bela. Deixem-me dar um toque cosmopolita à coisa: Coimbra… BELLISSIMA.

Interatividade: sansaocoelho@coimbracanal.com

Sugestão: Arroz de lampreia em Montemor-o-Velho e visita aos Pauis da Madriz e do Taipal

“SÓ SE AMA O QUE SE CONHECE E SÓ SE PODE QUERER CONSERVAR O QUE SE AMA”
Vizinho de alguns anos de excelente convivialidade e amizade, o Dr. António Pinto Castanheira é um grande defensor e divulgador da importância do Paul da Madriz até porque nasceu no Casal do Redinho, onde se destacou, em criança, por ser dotado de grande capacidade intelectual o que levou a sua professora do ensino básico a apoiá-lo e a pedir a seus pais para o deixar continuar a estudar em vez de ir logo para a rude agricultura.

Amigo de longa data e quase conterrâneo, figura querida de Coimbra, evoco Orlando Bonito que nos deixou, prematuramente, quando muito havia a esperar do seu talento e da sua apuradíssima sensibilidade. Também natural do Casal do Redinho, localidade da qual era quase “relações públicas”, transformou-se igualmente num divulgador do Paul da Madriz.
Contagiado pela paixão destes dois amigos pelo Paul da Madriz dediquei, há anos, algum tempo para reportagens à fauna e flora desta belíssima zona húmida.
Passaram-se os anos e voltei. Acompanhado de pessoa amiga a quem quis mostrar esta parcela importantíssima e bela da nossa região centro tentei alcançar o Paul entrando quase junto à igreja principal do Casal do Redinho.
Estrada de terra batida, ramos cortados há pouco, mas a dificultarem a circulação, chega-se, apenas, até a um observatório das aves. Depois o percurso quase se perde e é incerto. Não consegui mostrar o que pretendia mas se formos com tempo chegamos lá e há mais dois percursos assinalados.

Devido à realização de hoje até 22 do corrente do Festival do Arroz e da Lampreia, em Montemor-o-Velho, atrevo-me a deixar, a quem entra no “Coimbra Canal”, uma apetitosa sugestão para completar uma refeição no Largo da Feira e da Festa em Montemor com visitas (antes ou depois) a dois pauis próximos: o Paul do Taipal em Montemor; e o da Madriz, em Soure.
Faça-se acompanhar da sua máquina fotográfica, consulte o portal da internet avesdeportugal.info para tomar nota das diversas espécies de aves que pode observar e … eito fora.
Desejo a quem nos lê um bom almoço ou jantar com arroz de lampreia ou um dos outros suculentos pratos que estão a ser servidos nos restaurantes sob a tenda gigante e faça-se à descoberta do verdadeiramente maravilhoso: um paraíso da natureza, ou antes, dois paraísos… Ainda há pouco perto das 19 horas o jornalista Manuel Portugal fazia na RTP – 1, uma reportagem em direto sobre a festa entrevistando entre outras personagens o presidente Emílio
Torrão. Uma bela reportagem, sem dúvida, mas ficámos com a ideia que o Manuel Portugal estava a salivar, avidamente, ao ver tão apetitosos pratos a serem confecionados naquele momento!!! Que o jornalista é exímio em tocar guitarra e em gastronomia já sabíamos, mas desculpar-se com uns quilitos a mais se atacar estes manjares…deste aparte não estávamos à espera…mas
compreende-se! Se compreendo!!! Quem resiste a pratos tão saborosos e suculentos? Até a Dina Aguiar acho que estava a salivar no estúdio. Acho!!!
Do portal avesdeportugal.info retiro um extrato referente ao Paul da Madriz que abrange uma área de cerca de 40 hectares, de forma trapezoidal e alongada de SE para NO, alargando-se para a zona ocidental, com cerca de 2 km de comprimento e uma largura média de 300 metros sendo drenado pela Vala do Moinho que o atravessa e se liga à Vala do Canal.
A área do Paul foi ocupada, principalmente, pelo cultivo intensivo de arroz, tendo essa prática sido abandonada a partir do início da década de 1960, subsistindo, atualmente, algumas áreas de cultivo agrícola a montante e a jusante, para além da via ferroviária. Este abandono foi originado pela repartição da área agrícola em pequenas parcelas associado às condições físicas do Paul que não possibilitava a utilização de maquinaria, tornando impraticável a agricultura sustentável. Assim, presentemente, somos contemplados com um santuário para a fauna e flora. A progressão neste paul é difícil e a observação da avifauna aquática a partir das vertentes também é dificultada pelo facto de esta zona húmida estar rodeada de bosques ripícolas.
Mas porque “só se ama o que se conhece, e só se pode querer conservar o que se ama” são sugeridos uma série de percursos, que possibilitam percorrer o paul e a sua área envolvente, bem como parte do vale do Rio Arunca.
Em relação ao Paul do Taipal e socorrendo-nos do portal já citado também podemos ler o seguinte: “Situa-se (este Paul do Taipal) na planície aluvial do Baixo Mondego, próximo à vila de Montemor-o-Velho e foi outrora ocupado pela orizicultura. Em meados da década de 1970, aquando da construção da atual Estrada Nacional no.111, as valas de drenagem foram interrompidas,
transformando este espaço numa área de alagamento, provocando o abandono da agricultura e a sua ocupação pela vegetação típica de zonas húmidas.
Este paul está ocupado na sua grande maioria por caniço e por algum bunho e junco. As valas estão ocupadas por golfão-branco e o estrato arbóreo é constituído por salgueiros e amieiros.”
Não se esqueça de nos dar a sua opinião. Se fizer fotos giras das aves e da flora mande-as para o “Coimbra Canal” para as publicarmos.
Esperamos que siga a nossa sugestão juntando pratos de arroz (do Baixo Mondego) ou de lampreia a visitas sumptuosas aos pauis da Madriz e do Taipal.
Depois dê-nos a sua opinião acerca do que viu.

Interatividade: sansaocoelho@coimbracanal.com

I Gala do Desporto do Município de Condeixa

O Coimbra Canal transmitiu em direto a I Gala do Desporto do Município de Condeixa realizada no Cine-teatro de Condeixa no passado dia 14 de Março de 2015.

Eis as categorias onde foram destacados os melhores desportistas de Condeixa:
– Atleta masculino do ano
– Atleta feminina do ano
– Atleta revelação masculina do ano
– Atleta revelação feminina do ano
– Treinador do ano
– Dirigente do ano
– Equipa do ano
– Associação do ano
– Prémio Homenagem Município de Condeixa

Contou ainda com a participação de André Varandas, Juliana Linharelhos (vencedora da I edição de “A Voz de Condeixa”) e Sara Ribeiro (ex-concorrente do Factor X da SIC).

Apresentação esteve a cargo de Filipa Mendes (Sporting TV) e Tiago Almeida (Sporting TV).

Português Lusófono de uma Nação-Navio

Sansão Coelho em 10.março.2015

Este nosso Povo Português considerado por Fernando Pessoa navio nação, conceito mudado para nação-navio (pelo notável ensaísta, natural da Guarda, Eduardo Lourenço), a percorrer os mares do mundo, pioneiro das Globalizações, é aquele mesmo povo que peregrinou com o montemorense Fernão Mendes Pinto pelos exotismos da China e do Japão. Somos descendentes do povo que espalhou e perfumou com as suas marcas identitárias e com a língua portuguesa territórios tão distantes como Brasil e Timor-Leste, São Tomé ou Moçambique. Ou a nossa irmã Angola, país cada vez mais próximo, onde há ruas na sua capital de São Paulo de Assunção de Luanda a fazerem lembrar calçadas da baixinha de Coimbra ou o alfacinha Bairro Alto.

Quando escuto um Fado de Coimbra mais nostálgico (há alguns bem
ritmados e alegres) sinto cantar naquele jeito singular e coleante o angolano Elias dia Kimuezu sob os coqueiros do Mussulo ou no Bairro Operário; ou meu amigo e cantor Mário Gama barítono emocionante impregnado de religiosidade e de branco vestido, qual sacerdote de boa vontade; ou pressinto uma rebita na Ilha de Luanda; e sinto-me envolto no primitivo, melancólico e choroso lundum e nas sonoridades da modinha como um exercício flutuante de afetos e interação. Quanto mais se definem as marcas da
Identidade de uma nova Angola, de um afirmado Timor ou de um empreendedor e solidário Brasil mais cresce no mundo o espaço para o Galo de Barcelos, para o Bacalhau, para a Sardinha Assada a pingar na broa, para o golo mágico de Cristiano Ronaldo, para os tapetes de Arraiolos e de Almalaguês, para as Colchas de Castelo Branco, os lenços dos Namorados de “Viana”, a Chanfana, o pastel de Tentúgal, esse manjar conventual tão ao gosto de António Nobre ou, mais recentemente, de José Saramago que nos devolveu orgulho e um Prémio Nobel. Na sua penúltima ida ao concelho de Montemor-o-Velho o escritor José Saramago teve conhecimento de que os sinos do Mosteiro de Tentúgal tinham de ser reparados. De forma discreta, e só mais tarde tivemos conhecimento do facto, o nosso Nobel da Literatura passou um cheque de valor significativo para comparticipar na reparação. Saramago, o quase ateu que, afinal, tanto entendia de Deus e NO-LO trouxe de forma clara e lúcida, em textos brilhantes que apetece reler.

Somos um povo-contraste e de contrastes. Mas somos, provavelmente, um povo que reflete as vivências comuns que tivemos, intramuros (mas que muros, os da alva serrania da Estrela?) ou em distantes paragens já então sobrevestidos de Viriatos invencíveis ou melhor: só vencidos à má-fé.
Sou português e europeu (mas cada vez mais português lusófono) a preto e branco, coração prenhe de cores vermelho e verde, a gritar pela Pátria e pelo seu Progresso, pela nossa História feita de tolerância e de enormes capacidades escondidas, registadas, contudo, no luso ADN.

Em cada um de nós há um cheiro a maresia e a mar, a viagem e a traineira, a possível e impossível, a Deus e a Diabo, a Tudo e Nada, mas com a certeza de que poucos povos houve como o nosso a dar-se ao Outro num exercício futurista de definição de Novas Sociabilidades. Talvez isto nos faça perceber porque é que somos tão ligados aos povos que colonizámos a quem chamamos de irmãos, e amamos mais do que em qualquer das melhores fraternidades.
Sou português, angolano, moçambicano, brasileiro, lusófono militante, tenho a pátria na Língua Portuguesa e o coração nesse tal Navio que se chama Sôdade, Saudade, Futuro, Coabitação
sob a capa linda e maravilhosa da Lusofonia.

E o Coimbra Canal assume as suas responsabilidades em ser, de Coimbra para o mundo, um forte Farol de Lusofonia. Só assim reconheceremos a nossa identidade de hoje e do futuro.
Para sempre.

Em breve daremos pormenores do que pode ver, ler e escutar no Coimbra Canal para sentir o calor da Lusofonia emitido “em direto” da Chama da Pátria: Coimbra.

 

Interatividade: sansão coelho@coimbracanal.com