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Outros sinais – Um tributo à poesia de António Arnaut

MILONGA TANGO WESTELESTE

16 fevereiro 2020, 17:00 h

Igreja do Antigo Convento S. Francisco

Poemas de António Arnaut

Música de João Redondo

Participam na milonga

“Citas de Tango” 

Bailarino(a)s: Escolas de tango de Porto, Viseu, Coimbra

# Andreia Rodrigues

# Miguel Silva

# António Correia

# Carla Almeida

# Daniela Rodrigues

# Jacques Houart 

# Maria José 

# Jorge Salgado 

Músicos / Voz 

# Ana Goulart – Voz 

# Carlos Teixeira – Guitarra semi-acústica

# José Sequeira – Baixo

# João Redondo – Voz, Guitarra Electrica

# Manuel Rocha – Violino

# Paulo Pereira – Voz

# Pedro Abreu – Piano / Teclados

# Sílvio Girão – Guitarra de fado

Actores 

# Francisco Paz 

# Rui Damasceno

Imagem e Coordenação Técnica

# Rijo Madeira

Agradecimentos:

Tiago Madeira – MxAgency

ORGANIZAÇÃO:

Câmara Municipal de Coimbra

Amazing Arts

APOIO: Coimbra Canal

E SE – O Hospital adiado

O Hospital da Compaixão em Miranda do Corvo é algo que me deixa perplexo. Custou 7 milhões de euros, foi construído com dinheiro da Fundação ADFP e uma pequena parte da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. Está pronto a funcionar. Tem equipamento do mais avançado que existe. Mas não tem autorização para abrir, nem o SNS responde sobre os necessários protocolos que permitam que o hospital preste serviço numa região de interior. Ainda esta semana o Governo apresentou uma pacote de quase 500 milhões de euros para atrair pessoas para o interior, prometendo incentivos de quase 5 mil euros por pessoa. Pois aqui está uma medida bem mais simples e mais barata: baste permite que bara o Hospital da Compaixão. De certeza que vai atrair mais gente para o interior, pois essas pessoas vão sentir-se mais apoiadas e seguras nessa complicada decisão de mudar para o interior. E SE, um programa de Norberto Pires com realização de Rijo Madeira.

V Ciclo Concertos Coimbra

V Ciclo Concertos Coimbra ? regressa ao cenário habitual da Cidade de Coimbra que passará novamente por mais de 5 locais emblemáticos a revelar brevemente? entre 20 e 22 de Março de 2020.

➡️ Acompanhe todas as novidades na página Facebook e no Instagram ✨e brevemente no nosso site: www.cicloconcertoscoimbra.pt

14 de fevereiro, 14h30 | Pré-Estreia da 5ª edição do Ciclo de Concertos de Coimbra.

A apresentação do programa do 5º Ciclo de Concertos de Coimbra decorrerá na Sala do Capítulo da Igreja de Santa Cruz pela 14h30 e, pelas 15h, um concerto pela mão de Paulo Bernardino fará soar os tubos do orgão da igreja em especial homenagem à Cáritas Diocesana de Coimbra e a todos os seus utentes.

APOIO: COIMBRA CANAL

Sem emoção não há decisão?

O Cineteatro de Anadia prepara-se para receber um dia inteiro dedicado às emoções, juntando no mesmo momento uma panóplia de especialistas de diferentes áreas e setores. A conferência “Sem emoção não há decisão?”, promovida pelo Colégio da Curia em parceria com o Município de Anadia e o Hotel das Termas da Curia, acontece a 18 de janeiro, das 10 horas às 18h 30m, e conta com os “speakers” Luís Borges, Eduardo Sá, Jorge Sequeira, Juliana David e Sofia N. Rodrigues.

Falar de emoções, desde a infância até à fase adulta, pretende ser o objetivo primordial desta primeira grande conferência, que juntará na cidade de Anadia ilustres convidados do panorama nacional e até internacional. “Foi mais um dos momentos pensados para o Colégio da Curia, mas que, dada a dimensão dos convidados, achei que seria egoísmo não partilhar com a comunidade”, explicou, ao nosso jornal, Maria Manuel Vicetro, diretora do Colégio da Curia, garantindo que “a Câmara de Anadia aceitou no imediato a proposta, tornando-se parceira, disponibilizando o Cineteatro e todo o seu pessoal técnico, e ainda colaborando na divulgação e comunicação”.

Serão aliás a líder do Colégio da Curia e a vereadora responsável pela Educação no Município de Anadia – Maria Manuel Vicetro e Jennifer Pereira – a promoverem a abertura da sessão, que durante todo o dia contará com diversos painéis: “Com as emoções não chegamos ao céu”, por Eduardo Sá, psicólogo e psicanalista; “Criança, Adulto – Metamorfose”, por Juliana Oliveira David, psicopedagoga clínica; “Especificidade da criança”, por Sofia Nascimento Rodrigues, Mestre em Direito com Pós-graduação em “Educação para a Paz”; “Cérebro social”, pelo neuropediatra Luís Borges; e “Dar ao Pedal” com Jorge Sequeira, Professor de Psicologia.

A iniciativa conta ainda com dois debates, um moderado por Idália Sá-Chaves, Professora na Universidade de Aveiro, e outro por César Rodrigues, investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares do século XX da Universidade de Coimbra. Haverá ainda alguns momentos culturais promovidos pela Escola de Bailado Aveiro / Águeda / Anadia e por António Vilhena.

O número limite de inscrições é de duzentos e sessenta e poucos lugares já há disponíveis. O custo de participação por pessoa é de quinze euros e as reservas devem ser feitas para eventos@mapearte.pt e/ou 231 511 928. “Estão inscritas pessoas de todo o lado – Coimbra, Aveiro, Águeda, Porto, Anadia – e de várias áreas – desde a saúde, educação, medicina até a advocacia -, estando neste encontro representada, de certa forma, toda a sociedade civil”, explicou, ao nosso jornal, Maria Manuel Vicetro.

Essencialmente, garante a diretora do Colégio da Curia, pretendemos com esta conferência “dar recurso às pessoas para conseguirem gerir as emoções de forma positiva”. “Será um momento de carácter informal e familiar, de forma a que todas as pessoas possam participar”, concluiu.

Texto de Mónica Sofia Lopes

PARA QUE SERVE A CULTURA?

Serve para nos sentirmos humanos nesse território de emoções que transforma o espanto numa lágrima, que nos transfigura com um poema, uma música, uma escultura e nos deixa em silêncio ou em êxtase e, depois, fazemos o caminho de regresso a casa como se vivêssemos numa bolha de beleza. Serve para ter memória e olhar para trás, para ler o desenvolvimento da humanidade e tornar compreensível a racionalidade. Serve para experimentar e desafiar, para protestar e renascer em busca das utopias que nos fazem sonhar para além da sombra dos nossos corpos. Serve para aliviar a dor e o sofrimento, denunciar as atrocidades e os genocídios, vencer os obstáculos e cultivar a fraternidade. Serve para educar as crianças a serem livres e a respeitarem as diferenças como as cores do arco-íris.
Serve para manter o homem vivo e a respirar todas as artes intrínsecas à Cultura. É crer em algo que transporta as pessoas e a sua percepção de finitude. Devolve-nos a identidade e permite a apropriação da realidade esquecida que vive em nós. A sua transmissão faz-nos pensar numa espécie de liberdade que foge aos conceitos pré-estabelecidos. A Cultura através das artes regenera a identidade física e emocional.
Ao estudarmos os gregos e os latinos, onde as Artes e os Deuses habitavam a vida dos homens, percebemos que a história da humanidade é o somatório de diferentes culturas onde o melhor se perpetuou na perenidade do pensamento. Somos o que resistiu às perseguições, à ignorância, à intolerância e a todos os que derrubaram templos e esculturas convencidos que a morte dos símbolos era o princípio das trevas. A Cultura é o que sobrevive depois da terra queimada, o que não espera pela chuva nem pelos milagres. É a voz da consciência que se inquieta contra as injustiças.

Morreu recentemente o actor José Lopes numa tenda entre a solidão e a fome. Todos nos indignámos e sentimos essa morte como a nossa própria vergonha. Vivemos numa sociedade descartável onde não interessa a herança de Genet ou de Molière. Somos, também, o espelho da mediocridade e da falta de respiração quando se trata de apoiar a Cultura. O Ministério da Cultura devia ser a primeira voz a ouvir-se nestas circunstâncias. Depois da morte chegam sempre elogios e hipócritas manifestações de pesar.
Este país, às vezes, parece que não é para os artistas, mas para um punhado de gente que sobe a corda fingindo que lê, que sabe ou que ouviu falar. Somos um país de poetas, de pintores e de outros artistas que gastam o melhor do seu sorriso a dar visibilidade aos que roem a corda da solidariedade e que preferem apoiar os bancos e encherem os bolsos dos que roubam. Os artistas em Portugal vivem no limite da sobrevivência, não têm garantias de coisa nenhuma e o mais provável é viverem os últimos dias de vida na maior pobreza ou irem para a Casa do Artista. Ser artista devia ter uma cláusula especial: morrer jovem. Assim, estavam garantidas algumas “mordomias” de solidão e de privações que visitam os criadores nos derradeiros anos. Há uma responsabilidade colectiva de que o Estado não se pode eximir.

Imaginem não haver escritores, pintores, músicos e outros tipos de expressão? Acho que ninguém quer imaginar, mesmo os que dizem que isso não lhes faz falta. Sem racionalizarem os pais querem que os seus filhos aprendam música, expressão plástica e dramática, que a educação das crianças seja o mais interdisciplinar incluindo as Artes. A história da humanidade contar-se-ia pelas guerras e suas batalhas se não fosse a dimensão artística. Quando se visita uma catedral estão lá quase todas as Artes para gáudio do espírito humano. A beleza é um pouco como o amor que encontramos no outro, mais o que lhe acrescentamos, é o condicionamento do conhecimento que a memória cristalizou, mais a sugestão que levamos nos sentidos.
Para que serve a Cultura? Para que a liberdade esteja sempre em expansão e subverta o olhar de quem pensa que uma parede deve ocultar bibliotecas; para exercitarmos a demonstração de teoremas que alimentam falsas definições e esperanças a quem faz a diferença; para sermos mais felizes e estimularmos a saudade que não esquece o que ainda não nasceu. A Cultura é a voz mais lírica da Filosofia, o coro grego que interpela a existência e desafia os deuses.

António Vilhena – escritor

E SE – A cheia e a incúria

nfelizmente, mais uma vez, todo o vale do Mondego sofreu mais uma cheia que destruiu bens, meios de produção industriais e agrícolas, afetou transportes e deixou com o coração nas mãos vários milhares de pessoas. Tudo isto, para além de desanimador, é absolutamente desesperante. É verdade que no Inverno chove e, apesar de darem nomes fofinhos às intempéries, os efeitos do mau tempo podem resultar em estragos significativos. No entanto, construiu-se há cerca de 40 anos um sistema, denominado Empreendimento de Fins Múltiplos do Baixo Mondego, que visava controlar a natureza rebelde do rio Mondego e seus afluentes, evitando assim as cheias frequentes que alagavam a cidade de Coimbra e as populações até à Figueira-da-foz. Esse sistema, apesar de muito bem pensado, não é, nem poderia ser, infalível, mas foi planeado para ser capaz de evitar a maioria das situações que davam origem a cheias.
Na verdade, desde que entrou em funcionamento, e enquanto o sistema era novo (não eram críticos os efeitos de ausência de manutenção), não houve problemas de maior. No entanto, em 2001, regista-se de novo uma grande cheia em todo o vale do Mondego.

Nessa altura, assim como nas cheias seguintes de 2016 (duas consecutivas nesse mesmo ano), os relatórios de análise da situação apontavam causas gravíssimas:
1 )Total ausência de manutenção do sistema, o que, como é fácil de entender, potenciava falhas nos equipamentos, e com isso eventos graves de cheias e perdas de bens materiais, para além de colocar em risco a vida humana, por deficiente funcionamento do sistema;
2 ) O facto de ser uma obra inacabada, isto é, não tinham sido regularizados, como fazia parte do projeto original, os vários afluentes do Mondego, faltavam equipamentos (por exemplo, das 6 bombas de alto débito planeadas para estar a jusante do açude e que deveriam retirar do rio aproximadamente 500 m3/s de água, só uma tinha sido instalada);
3 ) O facto de ser uma obra com 40 anos, projetada num determinado cenário, tendo em conta a ocupação do território e as opções tecnológicas da altura. Todas as obras de engenharia têm de ser avaliadas, de tempos a tempos, revisitando os projetos, de forma a adaptá-las à nova realidade e melhorar o seu desempenho tendo em conta novas soluções tecnológicas. Em 40 anos, para além de não ser mantido, este empreendimento não foi revisitado;
4 ) O facto de não existir nenhuma entidade de gestão que permitisse garantir as tarefas acima mencionadas, mas também monitorizar o rio e os seus afluentes e instalar sistemas de vigilância essenciais para uma resposta célere, segura e eficaz. Uma entidade de gestão que tivesse ainda a autoridade necessária para avaliar qualquer obra que fosse planeada na sua área de intervenção, acautelando assim a eficácia global do sistema;
5 ) Não foi ajustada, à medida da evolução dos tempos e das novas circunstâncias, a forma como eram/são geridas as barragens do Mondego, nomeadamente a Aguieira, exigindo parâmetros de gestão não somente economicistas e mais adaptados ao dia-a-dia das populações. Por exemplo, existem relatos, não confirmados, de que nesta cheia de 2019, a barragem da Agueira esteve em risco sério de colapso. O que torna incompreensível o cancelamento, em 2016, da Barragem de Girabolhos. Na verdade, essa barragem, que fazia parte do plano original de intervenção no rio, foi cancelada em 2016, também, por este ministro que agora queria mover aldeias. O presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, diz que a obra não avançou em 2016 por “pressão política” do Bloco de Esquerda e do Partido Ecologista Os Verdes, que queriam rever os termos do acordo que já tinha sido assinado. É importante que isso seja esclarecido com urgência.

Acresce que o rio Mondego, por exemplo, sofreu obras de desassoreamento em 2017 e 2018. No entanto, os inertes removidos do leito do rio foram usados para fazer um aterro gigantesco a jusante do açude e uma parte para uma nova praia fluvial a norte do açude. A QUERCUS alertou nessa altura para a insensatez desse aterro, fazendo vários avisos de que os efeitos seriam os de potenciar novas cheias e dificuldades nas terras a jusante de Coimbra. Bateram na porta errada, ninguém lhes ligou. As consequências estão à vista.

Para além disso, com incêndios, ausência de limpeza das matas, total desordenamento da floresta, etc., os resíduos florestais, matéria ardida, etc., vão parar ao rio sempre que as condições climatéricas são adversas. Basta ver a quantidade enorme de árvores partidas que o rio transportava, muitas das quais são ainda visíveis nos pilares da Ponte Pedonal, da ponte de Santa Clara e no Açude. Tudo isso contribuiu para esta cheia, para a pressão sobre os diques e para o colapso de todo o sistema.

Ao contrário do que disse o insensato Ministro do Ambiente, que, depois de ter autorizado um Aeroporto Internacional no estuário do Tejo, queria mudar de sítio as aldeias de Montemor, não precisamos de mudar as aldeias de sítio. Precisamos que aprendam que não podem construir em leito de cheia, que temos de respeitar o rio, mas acima de tudo, que temos todos de exigir que o sistema de engenharia desenhado para o controlar seja revisitado, revisto, finalizado, mantido, gerido e monitorizado. Isso é essencial para o nosso futuro e não pode continuar desta forma. São os cidadãos que o têm de exigir, pois por iniciativa das autoridades públicas isso não irá acontecer, como os factos demonstram.

Texto publicado no Diário As Beiras de 28 de Dezembro de 2019
Agradecimentos; Miguel Franco e Álvaro Cadima

Congresso Internacional Bem-Estar, Saúde, Cognição & Desenvolvimento

O Congresso Internacional Bem-Estar, Saúde, Cognição & Desenvolvimento é um evento científico e social, organizado numa parceria entre a unidade de I&D da Universidade de Coimbra/Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Humano e Social (IPCDHSUC), e a Fundação Beatriz Santos, Coimbra (FBS).

Neste congresso procurar-se-á trazer informação e reflexão sobre novos modelos e estratégias de intervenção no bem-estar e na saúde das pessoas, especificamente em momentos fundamentais do seu desenvolvimento como seres humanos. Especificamente a partir de novas conceções da cognição e da mente humana.

Na diversidade de atividades que decorrerão nas instalações da Fundação Beatriz Santos em Coimbra (28-30 novembro 2019), estão previstas palestras, workshops, atividades culturais e lançamento de livros. Estarão presentes especialistas nacionais e internacionais, que para além da sua solidez científica, possuem uma visão de empreendedorismo social de grande inovação e aplicabilidade prática.

No final, esperamos que todos sejamos capazes de responder com mais fundamentação e satisfação a questões do nosso dia-a-dia científico e profissional:

– Como pode a nossa infância e juventude ser mais harmoniosa, através de uma visão ecológica do desenvolvimento humano?

– Como pode o nosso corpo contribuir para robustecer a nossa capacidade de aprendizagem, ou mesmo restaurar as nossas funções cognitivas no processo de envelhecimento?

– Como poderão as novas tecnologias assistirem-nos quotidianamente perante os desafios de um mundo exigente, e mesmo em situações de reabilitação?

– Como poderemos desenhar novos ambientes organizacionais na escola, na saúde, etc. mais eficazes do ponto de vista afetivo e cognitivo?

– Como pode a arte e a cultura promover a saúde e o bem-estar?

São estas as razões e as questões pelas quais Vos convidamos a estarem presentes.

Colóquio Internacional “De Versalhes a Wall Street (1919-2008)

O Tratado de Versalhes, assinado em Paris, a 28 de junho de 1919, consagrou um novo quadro político internacional, decorrente da vitória dos Aliados e da derrota das Potências Centrais. Esta paz, que hoje se sabe «artificial», consumou para sempre o desaparecimento da Europa da Belle Époque. 

Entretanto, na outra margem do Atlântico, os Estados Unidos iniciavam um período de grande crescimento económico, que reafirmaria a sua hegemonia no setor industrial. Contudo, a prosperidade generalizada dos Roaring Twenties em breve chegaria ao fim. O colapso da bolsa de Nova Iorque arrastou a economia mundial para a Grande Depressão, cujos efeitos se prolongaram, na maior parte dos países, até ao princípio dos anos 40. Em paralelo, a ascensão de regimes autoritários, com desejos revanchistas, e o acumular de múltiplas tensões económico-sociais e políticas transmutaram o ambiente de pós-guerra num pré-guerra. Em boa verdade, volvidos 80 anos da Crise de 1929, uma nova crise afetou o mundo. 

Partindo desta conjuntura, o CEIS20 irá promover um colóquio internacional dedicado à análise e ao debate das transformações políticas, económicas, sociais e culturais ocorridas em Portugal, na Europa e no Mundo no período entre guerras, no dia 19 de novembro de 2019, no Anfiteatro III , 4º piso, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra